Para incentivar a leitura, Arataca planta ´árvores de livros´
Pelo segundo ano consecutivo, a cidade de Arataca realiza a Primavera Cultural, um projeto que busca incentivar o hábito da leitura entre crianças e adolescentes das escolas da rede pública municipal. A ação culminou com um grande encontro na terça-feira (11), no Ginásio de Esportes Valmir da Água, que reuniu estudantes, professores, representantes do governo municipal e instituições parceiras do projeto.
Um dos principais parceiros da Primavera Cultural em Arataca é a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e da editora da universidade, a Editus. A instituição de ensino marcou presença na culminância do projeto, com um estande de leitura e doação de livros para a Biblioteca Municipal Liberalino Barbosa, além do sorteio de exemplares entre professores do município.
A novidade do projeto este ano foram os “Pés de Livro” plantados nas seis escolas participantes: Instituto Municipal de Educação de Arataca (Imea), Florestan Fernandes, Filadelfo Almeida, Maria Ivani dos Santos, Josefa Ferreira e Joviniano Fonseca. Além dos estabelecimentos de ensino, também participaram as crianças atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (antigo Peti/Projovem).
No encerramento do projeto, estavam presentes o pró-reitor de Extensão da Uesc, Alessandro Fernandes de Santana, e os secretários municipais Renato Freitas (Governo), Erenilton Barbosa (Administração), Clícia Nogueira (Saúde) e Alexsandro Ramos (Educação).
Ação permanente – A Primavera Cultural começou em setembro, mas as ações de incentivo à leitura em Arataca acontecem o ano inteiro. “Criamos a Ciranda do Professor Leitor e, a partir dessa iniciativa, surgem as propostas para a Primavera Cultural”, explica a professora Itana Novais de Souza, diretora da Biblioteca Municipal.
Entre os resultados dessa mobilização, muitas crianças passaram a procurar a biblioteca com maior frequência. No local, encontram um bom acervo de títulos infanto-juvenis, além de material de estudo e pesquisa. Surgiu um círculo virtuoso, em que os professores também se sentem estimulados a desenvolver seus próprios projetos de leitura nas escolas.
O desafio agora é levar esse gosto pela leitura à zona rural e aos distritos do município. Para isso, uma perua Kombi, doada pela Câmara de Vereadores e reformada pela Prefeitura, funcionará como biblioteca itinerante. “É um verdadeiro movimento que cresce cada vez mais e vai contagiando toda a cidade em prol de uma causa nobre, que é a leitura”, afirma Itana.